Desenvolvimento Infantil e Autismo: Como Identificar, Compreender e Apoiar!
- Artur Müller
- 4 de mar.
- 2 min de leitura
Atualizado: 5 de mar.
O desenvolvimento infantil envolve uma série de aquisições cognitivas, motoras, sociais e emocionais. Cada criança progride em seu próprio ritmo, mas alguns marcos são esperados em idades específicas. Quando há desvios significativos nesses marcos, é importante avaliar possíveis causas, incluindo o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
O TEA é uma condição do neurodesenvolvimento caracterizada por desafios na comunicação social e por padrões de comportamento restritos e repetitivos. O transtorno se manifesta de maneira diversa, variando de casos leves a severos, motivo pelo qual é chamado de "espectro".

Os primeiros sinais do autismo podem ser observados ainda na primeira infância, geralmente entre 12 e 24 meses de idade. Alguns dos sinais mais comuns incluem:
Dificuldade na interação social (como evitar contato visual ou não responder ao chamado do nome);
Atrasos ou dificuldades na linguagem e na comunicação verbal e não verbal;
Comportamentos repetitivos (como balançar o corpo, alinhar objetos ou insistência em rotinas);
Hiper ou hiporreatividade a estímulos sensoriais (como intolerância a sons altos ou fixar-se em texturas específicas);
Dificuldade em compreender emoções e expressão facial de outras pessoas.
O acompanhamento do desenvolvimento infantil é essencial para identificar precocemente possíveis dificuldades. Marcos como o balbucio por volta dos 6 meses, a imitação de gestos aos 12 meses e a combinação de palavras aos 24 meses são indicadores importantes do progresso infantil.
O diagnóstico precoce do TEA é fundamental para a intervenção e o desenvolvimento da criança. O diagnóstico é realizado por profissionais especializados, como Psicólogos, Fonoaudiólogos, Terapeutas Ocupacionais e Médicos, por meio de avaliação clínica e uso de instrumentos validados.
A intervenção precoce baseada em abordagens como a Análise do Comportamento Aplicada (ABA) pode melhorar significativamente as habilidades sociais, de comunicação e autonomia da criança, promovendo melhor qualidade de vida para ela e sua família.

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